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AHESC-FEHOSC reúnem hospitais de alta complexidade referentes em Oncologia para alinhar demandas sobre a Política Hospitalar Catarinense

Nesta terça-feira, 15 de fevereiro, as entidades AHESC-FEHOSC promoveram uma videoconferência com o coordenador do Grupo de Trabalho da Política Hospitalar Catarinense (GT-PHC) e assessor jurídico, Dr. Paulo Henrique Góes, e hospitais de alta complexidade com referência em serviços de Oncologia no Estado. O objetivo do debate foi alinhar demandas e dificuldades comuns e prioritárias entre os hospitais de porte 4, 5 e 6 para a definição de futuras ações e tomadas de decisão das entidades. A reunião contou com a participação da presidente da FEHOSC, Ir. Neusa L. Luiz, e de gestores e representantes dos hospitais de Chapecó, Itajaí, Blumenau, Rio do Sul, Porto União, Jaraguá do Sul e Criciúma.

A presidente Ir. Neusa L. Luiz deu boas vindas aos gestores e enalteceu as ações desenvolvidas pelo grupo desde o ano passado. “O GT-PHC realizou 33 reuniões técnicas para discutir a Política Hospitalar Catarinense, onde vários avanços foram obtidos, mas há muitos pontos que ainda precisam ser discutidos”, afirma. “Por isso a necessidade de se trabalhar por especificidade, sempre procurando ouvir e defender o interesse de todos”, complementa.

Desde outubro de 2021, com a aprovação da nova PHC, os hospitais demonstram preocupação com certos pontos e com a falta de esclarecimento de questões relevantes para o funcionamento das unidades. Demandas que fizeram com que as entidades protocolassem dois ofícios na Secretaria de Estado da Saúde – SES, de número 193/2021 de 14 de dezembro e 01/2022 de 14 de janeiro, nos quais manifestavam as preocupações com os procedimentos clínicos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais – OPME, medicamentos e terapias não padronizados e não aprovados pela CONITEC e ANVISA, impossibilidade de complementação financeira por parte dos municípios, prorrogação de metas, publicização da matriz, entre outras demandas urgentes do setor, pelos quais não obtiveram resposta até o momento.

Após ouvir as aflições de cada hospital, que envolveram sérios problemas já citados nos ofícios, além da defasagem da tabela SUS que há 5 anos não é reajustada de acordo com a inflação, que se dá principalmente pela alta do dólar, quando todos os equipamentos oncológicos são importados, o assessor jurídico Dr. Paulo Henrique elencou os tópicos principais, tendo como destaque e prioridade os temas de judicialização de medicamentos e OPME.

As próximas especialidades a serem debatidas estão agendadas para a próxima semana. Para terça-feira 22/02 – Ortopedia e Neurocirurgia, e para sexta-feira 25/02 – Cardiovascular, Endovascular e Neurovascular. Os portes 1, 2 e 3 serão reunidos na sequência, e a matriz será discutida com o grande grupo.

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