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Dois hospitais públicos estão sem tomógrafos em Florianópolis

Secretaria estadual afirma que técnicos trabalham para recuperar o aparelho do Joana de Gusmão. No Celso Ramos, não existe previsão.
Há 90 dias, o tomógrafo do Hospital Infantil Joana de Gusmão não funciona. Nesta terça-feira pifou o mesmo aparelho no Hospital Celso Ramos. No Joana de Gusmão, o motivo seria um problema na ampola do raio X, que possui um detector responsável por captar radiação e transmitir a informação ao computador. O valor da peça é de cerca de R$ 380 mil.
Nos últimos três meses, crianças que precisavam se submeter ao exame foram encaminhadas a outros hospitais. O maior fluxo teria sido ao Regional de São José e ao Universitário (UFSC). No Celso Ramos, o maior do Estado, são encaminhadas pessoas acidentadas na Grande Florianópolis. A instituição é referência em ortopedia e neurologia.
Os tomógrafos são importados e a manutenção cabe à empresa Philips. Conforme a assessoria de comunicação da Secretaria de  Saúde do Estado, técnicos estão trabalhando para a recuperação do aparelho do Hospital Infantil. A expectativa é de que o aparelho volte a funcionar nos próximos dias. Para facilitar a comunicação interna, cartazes foram colados nas paredes do hospital orientando os profissionais sobre a deficiência do equipamento. O Serviço Médico de Urgência (SAMU) também foi alertado da situação.
Não existe previsão sobre o reparo no Hospital Celso Ramos. Se o problema for o mesmo, o conserto será mais rápido, já que empresa teria a peça. Se a falha for outra, vai depender da disponibilidade para importação.
Ano passado, o diretor do Hospital Infantil, Murilo Capella, sentiu o problema. Ao receber visita dos membros da comissão de Saúde Pública da OAB, o hoje secretário adjunto da Saúde disse aos jornalistas que “o tomógrafo nunca mais teve problemas”. Nos últimos três meses, 138 tomografias foram realizadas sob pedido da instituição.
A superintendente de hospitais públicos do Estado, Cristina Pires, garante que nenhum paciente ficou sem exame no período. O mesmo deve ocorrer enquanto o problema persistir no Hospital Celso Ramos:
— À medida que se sabia da necessidade o paciente seguia para outra instituição onde pudesse ser recebido.
O Hospital Infantil Joana de Gusmão fez 2.237 tomografias computadorizadas em 2014, média de seis exames feitos por dia, de janeiro a dezembro. http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2015/02/dois-hospitais-publicos-estao-sem-tomografos-em-florianopolis-4698171.html 

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